terça-feira, 16 de agosto de 2011

Tigre-de-Sumatra, Zoo de Lisboa.

O tigre-de-sumatra (Panthera tigris sumatrae) é uma das 6 subespécies de tigres ainda existentes hoje em dia. Nativa da ilha de Sumatra, na Indonésia, passou a ser menor das subespécies de tigre com a extinção dos tigres-de-java e os de Bali. Estima-se que se sua população selvagem varie entre 400 a 600 exemplares, agrupados em sua maioria nos cinco grandes parques nacionais da ilha. Segundo análises de DNA, revelou-se a existência de certas características genéticas únicas, indicando que o tigre-de-sumatra está no limite entre a subespécie e sua separação como uma nova espécie diferente dos tigres continentais se não se extinguir antes. Por conta disso foi sugerido que deveriam destinar mais esforços para conservar os tigres-de-sumatra do que as demais subespécies. A maior ameaça que enfrentam é a destruição de seu habitat. Ademais, entre 1998 a 2000 foram mortos baleados 66 tigres, que constituíam aproximadamente 20% (ou seja um quinto) da população total. Esse tigre é parecido com o famoso tigre de bengala por suas listras negras e seu corpo alaranjado, só que suas listras tem cores mais fortes para se camuflar melhor na floresta, e o seu tamanho é menor do que as demais subespécies. O tigre-de-sumatra é a espécie de tigre com mais risco de desaparecer do planeta existindo somente 250 tigres na ilha de Sumatra. Existem vários casos de pessoas mortas por tigres, mas o número de animais mortos por causa do homem (destruição do habitat, caça ilegal etc.) é ainda maior. Com a sua mordida (no seu ataque ele pega o pescoço) de 450 Kg e sua grande pata musculosa, um tigre mesmo velho ou debilitado pode atacar facilmente um humano.

Fotografia Zito Colaço

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